Educação foi o setor que apresentou maior evolução dentre
as 27 unidades da federação e municípios da Área Metropolitana de Brasília
O DF tem o melhor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) em relação à renda per capita, educação e
longevidade, entre as 27 unidades da federação e comparado aos demais
municípios da Área Metropolitana de Brasília, segundo estudo divulgado hoje
pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
“Observamos no estudo que a evolução mais acentuada foi
na área da educação, pois o DF passou de um patamar muito baixo para alto, o
que reflete o resultado positivo das políticas públicas nesse setor”, afirmou o
presidente da companhia, Júlio Miragaya.
O estudo revela que a renda é o componente que registra a
maior diferença entre o DF e os demais estados (16,8%), seguido pela educação
(16,4%) e longevidade (7,0%) e, na média, o índice no DF é 13,3 % superior à
média nacional.
Os quatros municípios metropolitanos que apresentaram
Índice de Desenvolvimento Urbano Municipal (IDHM) mais alto foram Valparaíso de
Goiás, Formosa, Cidade Ocidental e Luziânia –os demais se encaixam no patamar
médio.
“O resultado dessa pesquisa é motivo de muita alegria, o
que nos leva a trabalhar ainda mais pela cidade e demonstra o potencial que
temos nas mãos. Há ainda muita desigualdade social entre os 138 mil habitantes,
mas vamos lutar para que esse aspecto não exista mais”, ressaltou a prefeita de
Valparaíso, professora Lucimar.
A prefeita destacou que a proximidade com o Distrito
Federal é um dos fatores que fazem com que todos os setores se destaquem nas
cidades citadas. “Muitos moradores de Valparaíso trabalham em Brasília no setor
público e utilizam dos hospitais e das escolas”, disse.
A pesquisa aponta ainda a desigualdade social como um dos
fatores mais acentuados no DF, com diferença de renda média dos 20% mais ricos
(R$ 5.751,61) e da mesma porcentagem dos mais pobres (R$ 190,59), de 30,2
vezes.
“Formosa, Padre Bernardo e Cristalina aparecem na
sequência em relação a essa desigualdade, fato que pode ser explicado porque os
três municípios são de ampla produção agropecuária e de forte concentração
fundiária”, explicou o economista da Codeplan, Newton Marques.
Para a realização da pesquisa, a Codeplan reuniu dados
fornecidos pelo Instituto de Pesquisa
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